# Meu Primeiro amor

Heey Babys (:
Estava lendo blogs e encontrei essa história. Eu adorei, espero que gostem.
Ela: quando venho aqui, me lembro de você.
Ele: sim e daí?
Ela: e você?
Ele: claro que me lembro de mim.
Ela: hum. Não se lembra de mim?
Ele: porque teria de lembrar?
Ela: nossa, como você é grosso!
Ele: eu não sou grosso, sou grotesco!
Ela: o que é grotesco?
Ele: Ah… Não importa.
Ela: eu gosto de você.
Ele: aham, eu também gosto de mim.
Ela: e de mim?
Pergunta ela fazendo um bico e cara de choro.
Ele: não, não gosto.
Respondeu sem pensar.
Ela: por quê?
Ele: porque é assim. Eu sou mal, você é boa. Eu serei criminoso quando crescer e você, uma policial. Ou acabarei sendo preso por você, ou um acabará matando o outro.
Ela: nossa!
Ele: aham.
Ela: …
Ele: tente entender, somos amigos desde criancinhas, mas… Isso não quer dizer que seremos amigos quando crescer.
Ela sentiu seus olhos encherem de lágrimas.
Ela: nossa…
Ele: é mentira.
Ela: o quê?
Ele: sei lá, acho que gosto de você…
Ela sorri ainda boba e inocentemente, fica a olhar em seus olhos.
Ele: que tédio, não têm nada para fazer…
Ela: Já beijou alguém?
Ele: não…
Ela: eu também não…
Ele: hum.
Ela: quer saber como é?
Ele: vamos perguntar a quem?
Ela corou, não sabia como explicar ao auge de seus 12 anos – ele também os tinha – sobre isto.
Ela: você… Me beijar.
Ele: não, não sinto vontade disso.
Ela: mas porque as pessoas beijam?
Ele: porque elas se gostam, oras.
Ela: mas você acabou de dizer a cinco segundos atrás que gostava de mim!
Ele: é verdade. Então ta, quero beijar!
Ela: como é?
Ele: é assim, eu encosto minha boca na sua e só!
Ela: ai que nojento.
Ele: aham, eu sei. Quer tentar?
Ela: acho que sim…
E eles encostaram seus lábios e ficaram parados durante dez segundos, sem entender muita coisa.
Ela: e agora?
Ele: acho que deveríamos enfiar a língua dentro da boca um do outro e mexer a língua para lá e para cá.
Ela: então é assim?
E ela tomou a atitude dessa vez. O beijo ficou tão gostoso que não se separaram por mais de cinco minutos só assim. Caíram na grama e começaram a rolar, mas só naquele beijo.
Ela: é assim?
Ele: não sei.
Foi ainda mais nojento sentirem suas línguas juntas e uma na boca do outro.
Ela: mas foi bom? Achei que foi.
Ele: se você acha, minha opinião não mudará.
Ela: sei. E depois do beijo, que vem?
Ele: acho que o namoro.
Ela: que é namorar?
Ele: é só beijar a mesma pessoa e não beijar outras.
Ele respondeu com simplicidade, um garoto de doze anos tem este tipo de pureza no coração ainda, se é que não foi maculado pelos dogmas da sociedade.
Ela: você quer me beijar por mais quanto tempo?
Naquele momento o rapaz duro e grotesco corou como ela havia feito, e abaixando a cabeça disse em som audível:
Ele: se você deixar, todos os dias…
Ela: então a gente ta namorando?
Ele: não sei.
Ela: mas você me odeia?
Ele: não! Lógico que não!
Tentou não se explicar, deixou o tom de voz e o olhar dizer por ele.
Ela: então, qual o contrário de odiar?
Ele: amor, acho.
Ambos acabaram pensando.
Ela: você me ama?
Ele: ah, não…!
Ela pensou mais um pouco.
Ela: então como pode não amar e não odiar?
Ele: eu te amo.
Ela: então isso é tudo para namorar?
Ele: é. Vamos dar as mãos!
Ela: o beijo, as mãos, isso é mágico!
Ele: aham, eu te amo ta?
Ela: eu também te amo.
Ele: vou cuidar muito bem de você viu!?
Ela corou, deitou a cabeça no ombro dele instintivamente e apaixonadamente, ah, seu primeiro amor.
By: tsonhador. (http://tsonhador.wordpress.com/sonhos/meu-primeiro-amor/)
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